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Os dividendos são pagamentos periódicos para os cotistas ou acionistas, provenientes de lucros. Existem dois principais ativos que dividem seus lucros, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII), que pagam 95% de seu lucro entre seus cotistas e as empresas de capital aberto, as Ações, que pagam pelo menos 25% de seu lucro entre os acionistas. Este percentual a ser dividido é garantido com força de lei pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No caso dos FIIs, esse dividendo é proveniente do lucro em ativos imobiliários, essa classe de Fundo ainda é dividida em outras duas principais, são os fundos de papéis, quem investem em ativos de dívidas atrelados ao setor imobiliário, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e os fundos de tijolos, que investem em imóveis físicos, como lajes corporativas, shoppings, galpões logísticos e imóveis relacionados ao setor agropecuário.

O FII de papel adquiri seu lucro a partir dos juros pagos com os títulos de dívidas, enquanto um fundo de tijolo lucra com o pagamento de aluguel de seus inquilinos. Em ambos os casos, os cotistas recebem 95% dos lucros todos os meses, os outros 5% ficam com a gestora responsável.

Outro ativo que também paga dividendos são as ações, da mesma forma dos FIIs, as empresas de capital aberto devem dividir seu lucro, mas nesse caso os acionistas recebem 25% do lucro daquela empresa e o pagamento é feito de forma trimestral, semestral ou anual, vai depender da política da empresa.

As ações ainda são divididas em dois tipos, existem as ordinárias (ON) e as preferenciais (PN), cada uma delas dá a seu acionista um benefício diferente. As ordinárias têm foco naqueles que desejam ter voz dentro da empresa, dando ao acionista direito de voto nas decisões, essa ação também recebe dividendos, mas as preferenciais possuem muito mais benefícios na divisão do lucro, dão preferência aos dividendos.

Tanto os FIIs, quanto às ações distribuem seu lucro líquido, ou seja, um montante que já foi tributado, portanto, os dividendos desses ativos não possuem incidência de Imposto de Renda (IR) para os investidores, o que os torna bastante atrativos. Mas atenção, apenas os dividendos são isentos, o lucro obtido com a compra e venda desses títulos são tributados em 15% caso o lucro total seja igual ou superior a 20 mil reais, além disso, tudo deve ser declarado, mesmo se tiver isenção.

Lembre-se, esses ativos possuem risco de mercado, ou seja, seu preço está sujeito a grandes variações, então o investidor precisa ter cautela, conhecimento e já ter um patrimônio sólido, esses investimentos não são indicados para quem ainda não possui nenhum tipo de reserva, ou não possui um conhecimento aprofundado sobre o assunto, é essencial evitar colocar seu patrimônio em risco de maneira desnecessária.