De acordo com GITMAN, Lawrence J. em Princípios de administração financeira, “podemos definir finanças como a arte e a ciência da gestão do dinheiro”.
Podemos separar em 3 tipos: Finanças Empresariais (Corporativas), Finanças Públicas e Finanças Pessoais, essa última sendo a especialidade da Seu Din. E ainda utilizando o conceito de GITMAN, podemos entender que a finança pessoal é a gestão do seu dinheiro.
Finanças no dia-a-dia
Quando recebemos algum valor, ex: salário, bônus, 13º salário, aluguel, etc, qualquer recebimento consideramos um Ativo e assim contamos como entrada em nosso Caixa Pessoal.
Quando pagamos algum valor, ex: aluguel, luz, água, conta de celular, etc, qualquer conta, consideramos com Passivo e assim contamos como saída do nosso Caixa Pessoal.
Já sabendo o que é ativo e o que é passivo, você já pode organizar o seu Caixa Pessoal fazendo diariamente a entrada e a saída. Essas atividades são controles das finanças diárias, mesmo que pareçam simples, são de grande importância para conhecer as suas finanças pessoais.
Importância de Controlar as Finanças Pessoais
Tendo conhecimento das suas finanças pessoais, você além de conseguir controlar melhor suas contas, quitar dívidas, melhorar sua qualidade de vida e começas a investir para alcançar seus objetivos, consegue identificar os gastos supérfluos.
Os gastos supérfluos são os primeiros a serem cortados ou em algumas exceções diminuídos, esses gastos fazem multa diferença nas finanças pessoais.
Quando se tem o hábito de controlar as Finanças Pessoais é possível ter uma maior noção de como chegará ao fim do mês, se vai ter uma caixa ou se vai chegar no limite, assim não corre o risco de surpresa no fim do mês, e caso ocorra alguma emergência não estar desprevenido. Isso ocorre recorrentemente com que não controla os gastos, e acaba gerando uma urgência e necessidade de correr aos bancos e pegar algum empréstimo que normalmente são com juros altos, não tendo tempo de pesquisar no mercado. Esse é o exemplo mais doloroso de quem não controla para quem controla os gastos, pois quando os gastos são controlados, você tem uma noção muito maior de quanto realmente precisa em uma eventual emergência, e tem uma certa folga no tempo para poder buscar as melhores taxas e parcelas que se adequem asua capacidade de liquidação.
Criar Metas
Estabelecer metas para gastos e poupança/investimentos é um passo muito importante, conseguir entender o fluxo de entrada e saída das finanças pessoais, controle das contas, gastos supérfluos são fatores que vão contribuir para criação e manutenção das metas.
As metas para gastos devem ser feitas de acordo com a importância de cada gasto, lembre-se que se não estabelecer metas, deixar metas altas ou deixar os gastos supérfluos o único prejudicado é você que não irá conseguir organizar as suas finanças pessoais.
Metas de gastos estabelecidas, próximo passo é começar a planejar investimentos, o que conseguir no resultado positivo deve ser investido. No início os investimentos devem ser sempre em produtos seguros mesmo que com baixa rentabilidade, não deve sair buscando grandes retornos com altos riscos ainda mais em produtos que não são de seu conhecimento.
Para ajudar um pouco a entender mais desse tópico, exemplificaremos algumas metas de gastos e poupança/investimentos (mas, já avisamos que esses temas serão tratados mais detalhadamente nos próximos Posts. Traçada a meta de onde irá economizar, exemplo: diminuiu a conta de telefone e Internet de casa, conseguiu diminuir os gastos com delivery, esse montante gerado pelos gastos diminuídos deve ir para uma aplicação, exemplo: Tesouro Selic, que hoje é considerado o Título mais seguro do país, e assim mês a mês deve ir investindo até chegar em um valor que pode ser chamado de Reserva de Emergência.
Gastos | Anterior | Controle de Gastos | Resultado - Economia | Aplicação - Tesouro SELIC |
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Internet de casa | R$ 250,00 | R$ 125,00 | R$ 125,00 | R$ 300,00 |
Celular | R$ 100,00 | R$ 60,00 | R$ 40,00 | |
Delivery | R$ 300,00 | R$ 165,00 | R$ 135,00 |
Por Quê Controlar as Finanças Pessoais?
No dia a dia já controlamos nossas finanças mesmo que não propositalmente, controlamos quando escolhermos o produto mais em contas, quando grátis, todas essas escolhas são uma forma de controlar nossas finanças.
Mas o controle pode ir muito além de “aproveitar oportunidades” para comprar mais barato.
Começa na conscientização de quais são as entradas e saídas, do controle diário, de entender onde pode gastar ou não, se é necessário ou não, e de criar metas para cada tipo de gasto.
A educação financeira, é muitas vezes a chave de saída para os problemas orçamentários, endividamentos e para alcançar um bem-estar e qualidade de vida melhor para você e sua família.